Beth Moon passou quatorze anos de sua vida em busca de árvores raras, antigas e majestosas para fotografar. Algumas delas tão imponentes, que é difícil não se assustar com o resultado. A busca por essas paisagens (por que não dizer cenas?) foi feita com tanto cuidado, que a reprodução merecia atenção tão minuciosa quanto. Cada uma dessas imagens foi impressa através do método Platinum/Palladium, uma técnica pouquíssimo praticada, por cara e trabalhosa, mas cujo resultado inigualável dá à fotografia impressionante nuança de tonalidades.
Ao ver a imagem da Dracaena cinnabari Balf.f. (1882), planta endêmica da ilha de Socotorá, no Iêmen, compreende-se o tamanho do trabalho. Popularmente conhecida como a árvore do sangue do diabo (dragon’s blood tree), essa dracena pode viver até 500 anos.
Não menos impressionantes são os baobás, as figueiras que crescem sobre ruínas de templos antiquíssimos na Ásia. Cada uma dessas árvores conta uma história fantástica que, talvez, esteja prestes a ser perdida.
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