Véu-de-noiva

Nome popular: véu-de-noiva
Outros nomes: fibasis, Gibasis schiedeana
Categoria: herbáceas
Família: Commelinaceae
Gênero: Gibasis
Espécie: Gibasis pellucida
Origem: América Central
Tamanho: até 1,20 m
Substrato: composto orgânico e terra
Propagação: por divisão de touceira

Não importa se ele está no chão ou em um vaso preso no alto, cultivado como planta pendente: o véu-da-noiva é delicado e fica lindo o ano todo. Suas folhas verde-escuras na face superior são avermelhadas na parte debaixo e os ramos suculentos, pontilhados por diminutas flores brancas, de fato se assemelham a pérolas bordadas em voil, daí seu nome popular.

Trata-se de uma boa opção para se ter dentro de casa perto da janela, pois essa folhagem não tolera sol direto e aprecia locais frescos. Típico da América Central, o véu-da-noiva deve ser cultivado em terra com muita matéria orgânica (húmus de minhoca, composto orgânico, nunca os dois juntos), mantido sempre úmido. Por sua origem tropical, não tolera frio nem geada.

A propagação do véu-da-noiva é bem simples. Destaque pequenos ramos da planta-mãe e plante-os em terra peneirada, borrifando levemente com água todos os dias, para estimular o surgimento das raízes. Quando a muda tiver alcançado 15 cm, transfira-a com seu torrão de raízes para um vaso maior ou plante-a em um canteiro bem adubado.

Apesar de vir sendo muito usado em jardins verticais, o véu-de-noiva não deve ser plantado muito próximo um vaso do outro porque pega ácaros com facilidade. A presença dessas minúsculas aranhas vermelhas é facilmente detectada: os primeiros sintomas são folhas amareladas e com o verso coberto por um pó viscoso. Quando vista de perto, a folha apresenta uma trama de fios de aranha bem característica.





As flores são pequenas, solitárias, brancas, com três pétalas, axilares ou terminais, e se formam durante o ano todo. O fruto é do tipo cápsula, ovóide, com poucas e grandes sementes de cor castanha.

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